Autoridades acreditam que rivalidades políticas sejam a causa do assassinato. O ataque a casa do presidente do Haiti ocorreu hoje pela manhã segundo as autoridades do país.
Imagem: reprodução Wikipédia
Por Juliana Steuernagel- Inglaterra
Desde julho de 2018, quando o governo do Haiti anunciou o corte nos subsídios de combustíveis, um sentimento civil de descontentamento geral tomou conta do país.
Manifestações contra as decisões do governo se intensificaram em 2019 baseadas em evidências da falta de comprometimento público e investimentos para a melhoria da infraestrutura econômica e da saúde no país.
Um problema que vem sendo repassado nos últimos 3 governos, incluído o do presidente Jovenel Moise. A polícia responde com abuso de força contra a população.Impunidade e violência transformaram o Haiti que vem sofrendo um dos piores momentos de crise social e política desde 1986. A representação da ONU registrou 944 homicídios intencionais, 124 sequestros e 78 casos de violência sexual de janeiro a agosto de 2020, com um total de 159 mortes resultados de conflitos de gangs locais.
A falta de atitude governamental gera instabilidade, medo e desorganização com um dos piores sistemas de justiça criminal do mundo. O assassinato do presidente Jovenel Moise reflete a total insatisfação popular.
Segundo as autoridades haitianas o presidente foi morto em casa por um homem misterioso com sotaque espanhol. A polícia está investigando o caso e em busca de evidências para encontrar o assassino.
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