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O Brasil se despede de Preta Gil com velório aberto e cortejo no Rio de Janeiro

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    LaVoga
  • há 35 minutos
  • 2 min de leitura
Imagem reprodução : A perda de Preta Gil representa um momento de luto não apenas para sua família, mas para a música e a cultura brasileira. Com uma trajetória marcada por coragem, alegria e compromisso com a liberdade de ser quem se é, Preta deixa um legado de amor, arte e resistência
Imagem reprodução : A perda de Preta Gil representa um momento de luto não apenas para sua família, mas para a música e a cultura brasileira. Com uma trajetória marcada por coragem, alegria e compromisso com a liberdade de ser quem se é, Preta deixa um legado de amor, arte e resistência

Por: Rô Wölfl/Alemanha


Preta Maria Gadelha Gil Moreira, conhecida como Preta Gil, faleceu no domingo, 20 de julho de 2025, em Nova York, aos 50 anos, após uma longa batalha contra o câncer. Seu corpo chegou ao Brasil na manhã de quinta-feira, 24 de julho.


O corpo permaneceu em um laboratório do Cemitério e Crematório da Penitência, na Zona Portuária do Rio, até esta quinta-feira.


Velório aberto ao público


A despedida pública está marcada para sexta-feira, 25 de julho de 2025, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, das 9h às 13h, conforme desejo expressado por Preta em vida.


Cortejo e cremação


Após o velório, o corpo seguirá em cortejo oficial, inicialmente previsto para passar pelo circuito dos blocos de carnaval no centro do Rio (e que agora recebe o nome da cantora) até chegar ao Cemitério da Penitência, em Caju — trajeto que pode incluir ruas como Araújo Porto Alegre, Av. Presidente Vargas e Viaduto do Gasômetro.


Mais tarde, em cerimônia privada para familiares e amigos, ocorrerá a cremação às 17h, na capela ecumênica do Cemitério, segundo a assessoria da família – a artista havia pedido para ser cremada.


Preta Gil foi uma artista conhecida por sua energia, alegria, ativismo e conexão profunda com suas raízes. O velório e sepultamento de Preta Gil em 25 de julho que é também o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, reforça o legado que ela desejava deixar: artístico, político e culturalmente carregado de representatividade.


Preta Maria Gadelha Gil Moreira nasceu em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro, filha do cantor Gilberto Gil e de Sandra Gadelha. Cresceu cercada pela música e pela cultura brasileira, tendo como padrinhos figuras como Gal Costa e Caetano Veloso.


Apesar de ter iniciado sua carreira mais tarde, lançou seu primeiro álbum, Prêt-à-Porter, em 2003, com destaque para a música “Sinais de Fogo”. A partir daí, construiu uma trajetória marcada por autenticidade, ousadia e uma forte presença nos palcos, na televisão e nas redes sociais.


Ao longo de sua carreira, lançou discos como Preta, Sou Como Sou e Todas as Cores, além de registros ao vivo e DVDs. Seu bloco de carnaval se tornou um dos maiores do Rio de Janeiro, e ela também se destacou como apresentadora, atriz e empresária. Foi fundadora da agência Mynd, voltada para o marketing de influência e diversidade, e ativista constante pelas causas LGBTQIA+, contra a gordofobia e o racismo.


Preta Gil deixa um único filho, Francisco Gil, de 30 anos, fruto do relacionamento com o ator Otto Moraes. Francisco é músico, integrante do trio Gilsons e representa a terceira geração da família Gil na música brasileira.


Muito próximo da mãe, Francisco esteve ao seu lado em vários momentos da luta contra o câncer e, nos últimos meses, acompanhou os cuidados em Nova York. Ele é também pai de Sol de Maria, neto de Preta, com quem ela tinha uma ligação profunda e carinhosa.



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