MUNDO EM ALERTA: EUA bombardeiam bases iranianas em ataque surpresa
- LaVoga

- 22 de jun.
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Por: Rô Wölfl/Alemanha
EUA lançaram ataques aéreos contra três importantes instalações nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan.
Os ataques contra os complexos nucleares do Irã aconteceram no sábado (21/06). Conforme as declarações do presidente Trump, o objetivo foi destruir a capacidade de enriquecimento nuclear iraniano. Ele descreveu os ataques como “espetaculares” e afirmou que as instalações foram “totalmente e completamente destruídas”.
Nos ataques, os alvos foram atingidos com bombas bunker-buster e mísseis Tomahawk, que foram lançados tanto de submarinos como de bombardeiros furtivos, segundo informações veiculadas pelas agências de notícias.
Durante a coletiva de imprensa Trump enfatizou: “Se o Irã não aceitar a paz imediatamente, lançaremos ataques muito mais devastadores “ e declarou que o país está diante de uma escolha: “paz ou tragédia”.
Donald Trump também enfatizou haver muitos alvos remanescentes e que qualquer retaliação iraniana seria imediatamente respondida com força ainda maior. O presidente Trump elogiou os militares americanos e o governo de Israel por sua “coordenação eficaz” .
De acordo com fontes do Pentágono, mísseis de cruzeiro foram disparados a partir de navios no Golfo Pérsico e atingiram instalações militares iranianas nas proximidades de Isfahan, além de centros de comando próximos a Bandar Abbas. Os alvos seriam supostos centros de coordenação de ataques realizados por grupos aliados ao Irã em países como Iraque, Síria e Líbano.
Trump justificou o ataque alegando que o Irã ultrapassou o prazo diplomático que havia sido dado. Ele afirmou que durante 40 anos o Iran gritou “morte à América’”e “morte a Israel” e alertou que qualquer envio de armas nucleares será contido com força militar.
O primeiro-ministro Netanyahu e seu ministro da Defesa chamaram o ataque de “histórico” e reafirmaram estreita parceria com os EUA .
O Irã ameaçou usar “todos os recursos” para defender sua soberania e pode responder militarmente.
O governo iraniano condenou veementemente o ataque, classificando-o como uma “agressão covarde” e prometendo uma “resposta severa”. Em pronunciamento na televisão estatal, o presidente iraniano afirmou que “os Estados Unidos cruzaram uma linha vermelha” e convocou uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional.
“O povo iraniano não será intimidado. Defenderemos nossa soberania com todas as nossas forças”, declarou o ministro da Defesa do Irã.
A Casa Branca argumentou que a posição do Irã se tornou insustentável após reiteradas recusa em negociar e o suposto avanço nuclear.
Analistas e legisladores americanos questionaram a constitucionalidade do ataque sem autorização do Congresso.
As nações como Arábia Saudita e Egito expressaram condenação, alertando para risco de instabilidade. A ONU e União Europeia pediram contenção e retorno ao diálogo diplomático.
A Austrália, após mobilização diplomática e evacuação de australianos na região, se alinhou aos EUA, enquanto grupos ambientalistas e oposição criticaram como ilegal.
Os EUA começaram a evacuar ainda mais cidadãos da região e elevaram alertas domésticos contra represálias cibernéticas e convencionais.
Especialistas alertam que mesmo sem intenção de guerra total, a escalada pode atrair forças regionais e aumentar significativamente o risco de conflito prolongado.
A comunidade internacional pede o retorno imediato ao diálogo.
A Rússia e a China criticaram o ataque, pedindo contenção e respeito ao direito internacional. A União Europeia convocou uma reunião urgente de seus chanceleres e pediu um cessar-fogo imediato.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, emitiu um comunicado apelando “à máxima contenção por ambas as partes” e alertando para o risco de uma guerra em larga escala.
Nos bastidores diplomáticos, esforços para evitar uma guerra aberta continuam. Fontes anônimas confirmaram que mediadores do Catar e de Omã estão tentando estabelecer canais de diálogo entre Washington e Teerã.




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