Ecuador vota hoje mudanças decisivas em referendo nacional
- LaVoga

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O Equador realiza hoje (16.11), um referendo e uma consulta popular que podem transformar a estrutura política e institucional do país. Milhões de eleitores vão às urnas para decidir sobre quatro temas centrais.
A primeira pergunta trata da possível convocação de uma Assembleia Constituinte, que teria poder para elaborar uma nova Constituição. Caso aprovada, uma nova carta magna só entraria em vigor após outro referendo.
Outra questão define se o país seguirá proibindo a presença de bases militares estrangeiras ou se abrirá espaço para cooperação internacional em segurança e combate ao crime organizado.
Os eleitores também decidirão se o financiamento estatal aos partidos políticos deve ser mantido ou eliminado, o que pode alterar diretamente o funcionamento e a sobrevivência de movimentos políticos.
Por fim, o pleito aborda a redução do número de parlamentares, proposta que busca diminuir custos, mas que também pode impactar a representatividade de regiões menores.
O voto é obrigatório para maiores de 18 anos, e facultativo para jovens de 16 a 18, idosos, pessoas com deficiência e estrangeiros residentes há mais de cinco anos.
O resultado definirá o alcance das reformas pretendidas pelo governo e terá impacto direto no futuro do sistema político, da segurança e da estrutura institucional do país.
Por que o referendo está sendo feito agora
O presidente Daniel Noboa convocou este referendo como parte de um plano para reformar profundamente a estrutura institucional do Equador. O país enfrenta atualmente altos índices de criminalidade e ondas de violência, com aumento de assaltos, ataques a propriedades e conflitos entre grupos ligados ao tráfico de drogas.
O governo argumenta que mudanças na Constituição, na segurança e no funcionamento do Estado são necessárias para enfrentar esses desafios, melhorar a governabilidade e proteger os cidadãos.




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