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Boris Johnson pede demissão do cargo de líder do partido conservador e também como primeiro ministro


Imagem reprodução Internet


Por: Juliana Steuernagel/ UK


“…Quero agradecer as milhões de pessoas que votaram em nós em 2019, muitos deles votando nos conservadores pela primeira vez, obrigado por esse mandato incrível, a maior maioria conservadora desde 1987, a maior parcela de votos desde 1979. E a razão pela qual lutei tanto nos últimos dias para continuar e para entregar esse mandato pessoalmente, não foi apenas porque quis fazê-lo, mas porque senti que era meu trabalho, meu dever, minha obrigação para com você, continuar para fazer o que prometemos em 2019.”


Esse foi um dos principais trechos do discurso de Boris Johnson afirmando sua demissão dos cargos de líder do partido conservador e primeiro ministro britânico depois de meses de intensa pressão dentro do próprio partido e demissões coletivas de vários membros do governo que ocupavam posições chaves como Rishi Sunak , chanceler das relações exteriores e Sajid Javid, secretário de estado da saúde e assistência social.


A opinião do público no país está dividida já que o primeiro ministro além de muito popular ganhou mais respaldo entre as classes operárias no país e o respeito de estrangeiros por suas medidas durante o ápice da crise da COVID 19 e Brexit.


Ao mesmo tempo, pressões internas dentro do partido conservador falaram mais alto. A posição de Boris Johnson ganhou destaque mundial e a apreciação de líderes em todo mundo, principalmente pela atitude do premier em relação a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.


Logo após o discurso de renúncia de Johnson, o presidente Volodomyr Zelenskiy chamou Johnson de "um verdadeiro amigo da Ucrânia" e acrescentou que estava confiante de que a política do Reino Unido em relação à Ucrânia não mudaria tão cedo.


Um assessor do presidente, que pediu anonimato porque não estava autorizado a falar sobre o assunto, disse da mesma forma: “Acreditamos que o Reino Unido continuará sendo um importante aliado, mas é claro que estamos tristes. Havia um vínculo pessoal genuíno entre os dois líderes.”


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